Na curva do tempo...


E as curvas do tempo começam,
a me tomar,
E o cheiro das flores,
caminha pelo ar.
E ao estar sozinho, 
sinto seu beijo no rosto,
e como um tapa da realidade,
o vento me sacode com verdade.
E assim seguimos pelo caminho sem ruas, sem curvas, e sem estradas.
porque as areias que o vento carrega da praia,
deixa meus olhos vermelhos,
e o tecido da realidade começa a cair.
Porque daqui pra frente não há mais chuva,
e nem tempestades de vento,
porque o céu está quieto,
e não há lua lá fora.
Porque da janela do meu quarto,
eu vejo a noite,
e a felicidade me espera na curva do caminho sem ruas,
porque há um mundo para descobrir,
e não pretendo ficar,
muito tempo por aqui...


Sara.

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