O Relato de um Por-do-Sol.

A Fumaça escapa a todo o vapor,
as rodas no trilho fazem pouco barulho.
Todos estão em suas cabines,
apostos, olhando pela janela.
O trem passa próximo as montanhas,
é fim de tarde;
e o sol está saindo de cena;
cavalheiros e damas afortunados,
á poucos meses,
a neve cobria aqueles pinheiros.
Mas na tarde de hoje o sol brilha,
iluminando as flores que crescem embaixo das árvores.
Não há casas próximas,
se não contarmos a dos pássaros,
que são muitas nessa montanha.
Os passageiros estão admirados,
assistindo um por-do-sol,
acompanhado pela melodia dos pássaros.
E o sol vai sumindo devagar,
acompanhado de olhares de tristeza,
de angustias, de felicidade, de admiração.
E o pai de todas as estrelas,
descansa.
Agora a noite chega,
e assume o posto a mãe dos amantes,
dos amantes da noite.

Sara.


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