A Hora do Adeus.



No escuro da noite,
o som do vento vem me acordar.
Meus sonhos são confusos,
suas palavras ainda suspensas no ar.
Seu desabafo ainda fala,
atravessando a noite
seus passos firmes, fortes
acordam quem não deviam acordar.
As duas da madrugada começa á chover,
é justo tudo me lembrar o seu choro,
se você acha que a culpa é minha,
perdão, é o que posso pedir,
se você quisesse que eu fosse embora,
porque não me pediu para ir,
eu teria ido.
Agora é tarde já me apropriei de tudo,
da sua mente, da sua casa, da sua vida,
de você.
Não é segredo que as noites são péssimas,
você quer que eu me sufoque,
mas não nota que é você
quem já se sufocou.
Nunca te prendi aqui,
você diz,
mas eu só posso ir se você abrir mão.
É hora de dizer adeus,
já são cinco da manhã
e hoje teremos um dia nublado.
Não quer me dizer mais nada,
você não se lembra,
mas foi você quem me convidou a entrar...
na sua vida.

Sara.

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