Minha Lua.

Sinto me sem ar.
enlaçado, emaranhado
envolto em uma névoa sufocante
que me diz que não vou sair.

Anseios me tomam
e pensamento estranhos
antes alheios
agora constantes
me roubam
a paz.

Seu rosto sempre presente,
sua voz
seu olhar
você

Você parece a teia que me cerca
o ar que me envolve
a noite que chega.
Ao fim do dia minha respiração aumenta
meus pensamentos vagam,
pois sei que muito em breve te verei.

As várias facetas que você me mostra
minguante, crescente e então cheia,
mas sempre nova.
Única.
Eu poderia estender esse verso,
mas prefiro sentar a entrada de uma casa
e fazer o inverso
tocar de leve o seu rosto
e esquecer todo o resto
da noite.

Sara.


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