Meu sangue

Há uma gota de sangue em cada poema meu,
não o sangue vermelho, que corre nas veias do teu corpo, mas um sangue transparente 
que provem do meu coração,ele não bombeia vida ao meu ser, esse sangue é diferente, é incolor, é inodoro, 
é meu.
A cada poema que escrevo ele está presente, ele vem do meu sofrimento, da minha alegria, ele vem do meu esforço e da minha preguiça de viver, ele é tudo e não é nada, ele é concreto, ele existe mas é abstrato, ele não é minha realidade nem tão pouco minha fantasia.
Ele está presente porque aqui é o seu lugar, e não há nenhum outro que ele possa estar.
Ele é diferente da minha lágrima, minhas lágrimas saem dos meus olhos,
meu sangue ....sai da minha alma,
não posso dizer mais além
nada me permite isso,
se você puder entender
compreenda!
se não puder,
desista.
Desista de mim.


Sara.

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