Depois da perda....

Apertei-lhe as mãos, estavam geladas,
toquei o seus lábios, estavam trêmulos,
senti o seu coração, estava parado,
minha esperança era que abrisse os olhos.
O cabelo arrumado, a calça rasgada,
os olhos fechados e a cabeça baixada.
Não descrevo a dor que senti, é impossivel.
Tínhamos em mente um sonho,
uma quase relidade,
tínhamos uma casa pronta,
uma quase felicidade.
Ignoro a visão de tal cena,
mas ela vem a minha mente, todo instante.
Ignoro a saudade, mas ela vem, a todo momento.
Havia uma voz que brandava aflita, era minha. Minha voz. Não minto seria pior, não o toco mais, 
não o sinto mais,
não o vejo.
Desprezam-me porque sou triste, ignoro-os, porque a tristeza é maior em mim.
Levaram tudo de mim, tudo que eu tinha, restou-me a vida, a única que sobrou,
tratarei de não decepcioná-la, e prometo á ele que serei feliz.
se ainda  for possível.

Sara. 

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