Basta.

Estou aqui olhando o teto do meu quarto,
me lembrando das paixões que tive, nunca correspondidas,
me lembrando de tudo que vivi, nessa minha breve vida,
me lembrando de alguém que não conheço, mas que não sai da minha cabeça,
me lembrando de mim, de quem sou ou o que estou sendo, e pensando no que serei amanhã.

Não sei dizer se já amei, é provável que nunca tenha sido tomada por este sentimento.
Não me preocupo com isso, acredito já ter maturidade suficiente para amar,
mas o que me perturba é saber que sofrerei novamente e dessa vez mais tempo
do que naquelas breves paixões da adolescência.

Estou aqui novamente me lamentando,
se o que estou sentindo é amor,
eu não quero amar.
Basta de ilusões, vou me desprender deste mundo,
voar além do céu que me cobre,
porque no fundo eu sei que estarei sozinha de noite.

Ao deitar sobre a grama e ver o céu estrelado, minha mente viaja querendo encontrar seu rosto,
mas em mim não há espaço para sofrimento, decidi não te contar, sufocar em mim
o que sinto, e depois que importância teria você saber que eu acho que estou amando...
você.

Dizem que sou louco por eu ter um gosto assim...
gostar de quem não gosta de mim.
Jogue suas mãos para o céu e agradeça se acaso tiver, alguém que você gostaria que estivesse sempre com você, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê.- Na rua, na chuva, na fazenda...-Clarice Falcão e Tiago Iorc.

Sara.

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