Em mais um Banco de uma Praça Qualquer...
Em mais um banco de uma praça qualquer,
espero você aparecer.
Ao som do farfalhar das folhas de uma planta
que se encontra a minha frente,
estou aguardando você surgir e então
distraidamente me cumprimentar, sentar ao meu lado
e encostar a cabeça em meu ombro.
Conversaremos sobre coisas banais a fim de mascarar
o que sentimos
por estarmos lado a lado mais uma vez.
Escolho bancos estratégicos,
pois sei que você passará por eles em seu caminho,
mas eu não contava com a gota de água que cai da planta a minha frente
que faz um pequenino barulho
que me distrai.
A gota cai ao lado de um casca de cigarra,
das cigarras que povoam as árvores que nos cercam,
à mim e ao banco.
Porém, eu nunca tenho plena certeza de que você notará
que tudo que faço possui um propósito.
Você é o meu propósito.
Por mais que eu me surpreenda com sua distração em caminhar
olhando para o chão
e não me ver lendo um livro qualquer
esperando você notar minha presença.
Ainda permaneço sentado, apreensivo pela sua chegada.
Então você passará e no dia seguinte,
no mesmo horário,
eu estarei aqui sentado, esperando você passar
em frente ao mesmo banco de uma praça qualquer,
encontrando um alguém qualquer e cumprimentando-o.
Desafiadora essa minha rotina, mas são minutos que valem
por um dia inteiro ao seu lado.
E nesses rubores de paixão, vou em enganando,
aproveitando essa oportunidade para me desfazer de erros
cometidos a amores repentinos.
Vou me desgarrando dos laços que me prendem a noz
tão fortes que me fizeram afundar
no mar escuro das indecisões.
Sara.
Imagem da internet.
espero você aparecer.
Ao som do farfalhar das folhas de uma planta
que se encontra a minha frente,
estou aguardando você surgir e então
distraidamente me cumprimentar, sentar ao meu lado
e encostar a cabeça em meu ombro.
Conversaremos sobre coisas banais a fim de mascarar
o que sentimos
por estarmos lado a lado mais uma vez.
Escolho bancos estratégicos,
pois sei que você passará por eles em seu caminho,
mas eu não contava com a gota de água que cai da planta a minha frente
que faz um pequenino barulho
que me distrai.
A gota cai ao lado de um casca de cigarra,
das cigarras que povoam as árvores que nos cercam,
à mim e ao banco.
Porém, eu nunca tenho plena certeza de que você notará
que tudo que faço possui um propósito.
Você é o meu propósito.
Por mais que eu me surpreenda com sua distração em caminhar
olhando para o chão
e não me ver lendo um livro qualquer
esperando você notar minha presença.
Ainda permaneço sentado, apreensivo pela sua chegada.
Então você passará e no dia seguinte,
no mesmo horário,
eu estarei aqui sentado, esperando você passar
em frente ao mesmo banco de uma praça qualquer,
encontrando um alguém qualquer e cumprimentando-o.
Desafiadora essa minha rotina, mas são minutos que valem
por um dia inteiro ao seu lado.
E nesses rubores de paixão, vou em enganando,
aproveitando essa oportunidade para me desfazer de erros
cometidos a amores repentinos.
Vou me desgarrando dos laços que me prendem a noz
tão fortes que me fizeram afundar
no mar escuro das indecisões.
Sara.
Imagem da internet.
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