Na cidade.
Eu andei pela cidade
vi nudez, sangue e miséria.
E me ressenti
da minha impotência.
Diante da cidade cantarolei verso
para preencher o vazio do peito.
Verso rimado e refeito a cada vez que eu o cantarolava.
Na cidade encontra-se muitas coisas
a cada passo passo
sem perceber quantas coisas encontro.
Na cidade há muitos espaços
de luta, de resistência, de sustento,
labuta e encontro.
Na cidade desfaço e refaço
o meu triste olhar
Na cidade registro
quando algo não faz sentido
e procuro disfarçar.
Na cidade me componho
como verso que ora rima
ora não rima
e me sento a beira das calçadas
para escrever, pensar, amar.
Sara.
vi nudez, sangue e miséria.
E me ressenti
da minha impotência.
Diante da cidade cantarolei verso
para preencher o vazio do peito.
Verso rimado e refeito a cada vez que eu o cantarolava.
Na cidade encontra-se muitas coisas
a cada passo passo
sem perceber quantas coisas encontro.
Na cidade há muitos espaços
de luta, de resistência, de sustento,
labuta e encontro.
Na cidade desfaço e refaço
o meu triste olhar
Na cidade registro
quando algo não faz sentido
e procuro disfarçar.
Na cidade me componho
como verso que ora rima
ora não rima
e me sento a beira das calçadas
para escrever, pensar, amar.
Sara.
Brasília ao nascer do Sol.
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