Meu doce Veneno.

Minhas entranhas reviram-se.
Há algo entalado em minha garganta
é raiva.
Eu vejo como eu ando
eu já conheço os sinais
estou trabalhando para não repetir

Eu sei o que me atrai
é o grito desesperado de cuidado
é o meu cuidado
é o seu cuidado.

Eu sinto me faltar o ar
e ao mesmo tempo quero que algo me faça parar
de sentir
As almas encarceradas se encontram
quer queiram, quer não.
Observar e não reagir
eis a minha receita
conseguirei ir até o fim?

Eu sou meu inimigo
e também sou meu melhor amigo
pois aviso
ainda que eu não me escute.

Sara.

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