Um Véu Rasgado.
Para o meu véu de estranhamento
Meu corpo todo ruge de dor
Minhas entranhas se dilaceram nas lembranças
Meu olhar cai
Meu desejo sucumbe ao esvaziamento do sentir
Nós sentimos
E por sentir nós somos punidas
Nos olhamos e vemos a face da partida
O rasgo da despedida
O pedaço faltante do tecido que costuramos ao longo dos dias
Cada palavra sua me diz inúmeras mensagens
O seu querer é o meu querer
O seu pesar não é o meu pesar
A sua espontaneidade pede o meu abraço
Assim como o meu agir pede o seu abraço
Nós não somos metades
Nós somos inteiras
E desse encontro transborda nossas partes, aquelas miúdas que escondíamos de nós.
Você me Lê
Eu te Sinto.
Você se entrega
Eu arrepio.
Estou em uma tentativa desenfreada de amassar a minha dor e encarar o amanhã como mais uma etapa.
Estou ao seu lado mesmo não me sendo permitido ficar.
Eu sobrevivo da fome do nosso presente.
Sara.
Meu corpo todo ruge de dor
Minhas entranhas se dilaceram nas lembranças
Meu olhar cai
Meu desejo sucumbe ao esvaziamento do sentir
Nós sentimos
E por sentir nós somos punidas
Nos olhamos e vemos a face da partida
O rasgo da despedida
O pedaço faltante do tecido que costuramos ao longo dos dias
Cada palavra sua me diz inúmeras mensagens
O seu querer é o meu querer
O seu pesar não é o meu pesar
A sua espontaneidade pede o meu abraço
Assim como o meu agir pede o seu abraço
Nós não somos metades
Nós somos inteiras
E desse encontro transborda nossas partes, aquelas miúdas que escondíamos de nós.
Você me Lê
Eu te Sinto.
Você se entrega
Eu arrepio.
Estou em uma tentativa desenfreada de amassar a minha dor e encarar o amanhã como mais uma etapa.
Estou ao seu lado mesmo não me sendo permitido ficar.
Eu sobrevivo da fome do nosso presente.
Sara.
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